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domingo, 29 de maio de 2011

Chuva

O Junho das mentiras e da verdade na frente dos meus olhos esta escondido em tons de sépia
O calor de estar aninhado perto um do outro, eu não entendo essas coisas mais...

"Você vai ficar bem sozinho... né?" Você forçou essas palavras para mim e disse adeus
Se ele vai ser aquele tipo de consolo, então eu deveria estar cansado de ouvir isso até agora

As memórias implacáveis parecem não ter nenhuma intenção de me perdoar
Se eu fechar os olhos, elas só irão crescer ao meu redor e manter á distância de você sorrindo

Será que a chuva já parou? Por um tempo longo ela foi fria
Por que a chuva me escolheu? Por que escolher a mim, que não tenho para onde fugir?

A nova manhã que eu finalmente encontrei vai interromper o tempo
O que vejo não é o futuro, eu mantive-me perseguindo o passado

Você, que me deu um novo começo por seu odioso e covarde consolo
Aos poucos, às apalpadelas, os problemas derramam pelo meu rosto cansado

Olhos que não querem saber do passado, dedos que podem levar tudo embora
Cicatrizes que curam a um ritmo devagar, a uma distância inacessível que parece estar ao alcance

Será que a chuva já parou? Por um tempo longo ela foi fria
Por que a chuva me escolheu? Posso deixá-la me cobrir?

A chuva continua a cair hoje, sem saber quando vai parar
Mas debaixo deste guarda-chuva continuo junto ao calor

Fonte: Encerramento Full Metal Alchmist Botherhood

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