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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Simon & Garfunkel- The sound of Silence

Uma das musicas enraizadas em minha alma:


O Som do Silêncio

Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar com você novamente
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão que foi plantada em minha mente
Ainda permanece
Entre o som do silêncio

Em sonhos agitados eu caminho só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob o halo de uma lamparina da rua
Virei minha gola para (proteger do) frio e umidade
Quando meus olhos foram esfaqueados pelo flash
De uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio

E na luz nua eu enxerguei
Dez mil pessoas talvez mais
Pessoas conversando sem estar falando
Pessoas ouvindo sem estar escutando
Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
Ninguém ousou
Perturbar o som do silêncio

“Tolos,” digo eu, “vocês não sabem
O silêncio como um câncer cresce
Ouçam as palavras que eu posso lhes ensinar
Tomem meus braços que eu posso lhes estender”
Mas minhas palavras
Como silenciosas gotas de chuva caíram
E ecoaram no poço do silêncio

E as pessoas se curvaram e rezaram
Para o Deus de néon que elas criaram
E um sinal faiscou o seu aviso
Nas palavras que estavam se formando
E o sinal disse
“As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores dos conjuntos habitacionais
E sussurraram o som do silêncio

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